O grupo driblou o esquema de segurança do estádio, na Zona Norte do Rio, e invadiu o Centro de Mídia por volta das 15h. O estádio foi, logo em seguida, palco do jogo entre Chile e Espanha, que terminou com o time europeu se despedindo do campeonato após perder por 2x0. Já é a segunda invasão que acontece no estádio carioca desde o começo da Copa do Mundo.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança, a organização do evento teria solicitado o apoio da Polícia Militar para resguardar alguns acessos ao estádio de modo a controlar o que eles classificaram como uma ação agressiva e orquestrada por parte do grupo de torcedores. Foram detidos na operação 85 invasores.Segundo informe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, os detidos foram encaminhados para a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, Zona Norte do Rio.
O Consulado chileno afirmou que irá auxiliar no que for possível para resolver a situação, mas que até o momento não possui nada de concreto sobre o caso dos chilenos e nem sabe se irá ser necessária alguma intervenção.
Falhas na segurança do estádio
De acordo com relatos de pessoas que estavam no local durante a invasão, o grupo de torcedores teria forçado uma das grades de segurança que cercam o local para conseguir entrar. A invasão gerou confusão e correria entre os jornalistas que trabalhavam no Centro de Mídia do Estádio do Maracanã. Duas paredes teriam sido derrubadas e o grupo precisou ser contido pela força de segurança especial da Fifa.
No primeiro jogo do Maracanã um grupo de cerca de 20 torcedores argentinos também conseguiu invadir o estádio. Os invasores teriam aproveitado uma falha da segurança no portão 4, que estaria sendo pouco policiada no momento. Alguns torcedores pularam o muro e outros empurraram o portão na tentativa de entrar. Houve dificuldade em fechar o portão e impedir a entrada de mais gente.
Jornal do Brasil
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