O jogador de futebol Wescley Gomes, que negociava contrato com o Ceará Sporting Club, será indiciado pela polícia por crimes de tortura, estupro e lesão corporal contra sua namorada, segundo a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Fortaleza, Rena Gomes.
Conforme a delegada que investiga o caso, a polícia já emitiu notificação oficial ao jogador, que deve ser ouvido nos próximos dias. Caso não compareça à delegacia, ele pode ter a prisão preventiva decretada.
"Estamos iniciando a apuração dos fatos. A princípio, a vítima denunciou tortura, estupro e lesão corporal. Agora, estamos tentando localizar o jogador. Mas, infelizmente, ainda não conseguimos. Ela (Ana Beatriz Azevedo) narrou que estava em cárcere, muito lesionada. Apresentou testemunha dos fatos. E o inquérito policial será instaurado", informou a delegada em entrevista ao GloboEsporte.com/ce.
Foi tentado contato com Wescley para comentar o caso desde sábado (28), mas as ligações não são atendidas.
Denúncia
Ana Beatriz registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher denunciando a agressão, ocorrida no sábado (28). A delegada Rena Gomes acrescentou que "a vítima foi submetida a exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) que são compatíveis com lesões que ela imputa a ele".
O presidente do Ceará Sporting Club, Robinson de Castro, explicou a postura do clube em relação ao jogador, que treinava no clube, mas ainda não havia sido anunciado.
"Não conhecemos o processo, não conhecemos o caso, não somos juízes. Se alguém errou, que pague pelo que errou. Agora, preciso saber das condições que ele tem para voltar a trabalhar. Se não tiver condições, aí vamos ver as possibilidades. Se ele for culpado, não será condenado a deixar de trabalhar", afirmou Robinson de Castro.
G1/CE
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