Fellipe Bastos recebe os cumprimentos dos companheiros: volante é peça decisiva (Foto: Marcos Ribolli) |
Falta
boba na intermediária. O batedor ajeita a bola. Com carinho, coloca no ângulo e
deixa o goleiro imóvel no centro da meta. Um lance que define o clima do
estádio. A mesma jogada que fez o pontepretano roer as unhas causou o grito de
gol mais espontâneo de toda a campanha na Copa Sul-Americana. Ponte Preta e
Lanús fizeram uma típica final entre brasileiros e argentinos: muitas faltas,
catimba, empurrões e técnica, que sobrou nos pés de Goltz e Fellipe Bastos.
Como
um joga para cada time, a primeira metade da decisão acabou empatada em 1 a 1
nesta quarta-feira à noite, no Pacaembu abarrotado com quase 30 mil fanáticos
alvinegros. A disputa pelo título se estende até a próxima quarta, em La
Fortaleza, na província de Buenos Aires. Lá, às 21h50m (de Brasília), Ponte e
Lanús disputam de fato o troféu sem a vantagem dos gols fora. Qualquer empate
leva o jogo para a prorrogação (se permanecer a igualdade, vai para os
pênaltis). Vitória confirma o título.
Com
G1
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