As propostas fazem parte de um parecer do Conselho Nacional de Educação, homologado na sexta-feira (6) pelo ministro da Educação, Henrique Paim. Segundo o documento, as graduações terão um ano para aplicar as novas diretrizes às turmas abertas após a data de ontem.
Quem já está cursando medicina pode optar por concluir o curso sem seguir as novas regras. Com a aprovação do texto, estudantes de medicina terão de fazer, a partir de 2016, exames bienais para comprovar o conhecimento adquirido no curso.
O resultado será classificatório para o ingresso na residência. O Inep - órgão do MEC responsável pelo Enem - será o responsável por realizar o exame. Fica definido ainda que, a partir de 2019, o número de vagas de residência médica deverá ser equivalente à quantidade de estudantes egressos do curso no ano anterior.
Já a USP, principal universidade do país, pretende mudar a seleção de novos alunos - fazendo com que a Fuvest deixe de ser a única porta de entrada. Entre as novas possibilidades estão a inclusão de sistema de cotas e a distribuição de bolsas para alunos que se destacarem em escolas e competições científicas, como acontece nos Estados Unidos.
Correio 24 horas
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