De acordo com o Corpo de Bombeiros, os demais ocupantes tiveram escoriações leves e não correm risco de morte.
Alberto, também conhecido como Betão, esteve com Fernandão no último sábado (7), minutos antes do helicóptero em que ele estava cair e matar o ex-jogador e mais quatro pessoas. Na ocasião, o empresário revelou que deixou a aeronave minutos antes dela decolar aconselhado pelo amigo. "Eu estava dentro do helicóptero. Minha esposa e meus filhos chegaram naquele momento para me visitar, e ele [Fernandão] falou: 'Fica, sócio; fica, irmão. Nós só vamos jogar um baralhinho e voltamos daqui a pouco'. E não voltou", disse.
Segundo Thiago Sampaio, Betão viajava com a esposa, piloto, copiloto e três funcionários da empresa Planalto Indústria Mecânica Ltda, da qual Fernandão era sócio junto com o empresário. A companhia é a proprietária das duas aeronaves que sofreram acidentes.
O amigo de Betão explica que, nesta sexta-feira, a aeronave seguia para Aruanã, onde os ocupantes participariam da missa de 7º dia de Lindomar Mendes Vieira, caseiro de Fernandão e que também morreu na queda do helicóptero. Conforme conta Thiago, o piloto do jatinho disse que os freios falharam após aterrissagem.
O sargento do Corpo de Bombeiros, Cristiano Oliveira, informou que o acidente com o jatinho aconteceu por volta das 8h15. “O piloto não conseguiu parar, avançou na pista e acabou atingindo o alambrado do aeroporto. Ele só parou às margens da GO-530, a cerca de 300 metros de onde deveria pousar. Então, fizemos um trabalho de contenção, com uso de espuma, para evitar riscos de explosão”, explicou.O plano da tripulação era acompanhar a homenagem a Lindomar e voltar para Goiânia no final da tarde. Na capital, eles deveriam participar da missa de 7º dia de Fernandão, marcada para as 20h, na Igreja Matriz de Campinas.
Queda de helicópetro
Fernandão e mais quatro pessoas morreram na madrugada do último sábado (7), em Aruanã. O grupo estava em um acampamento às margens do Rio Araguaia, a cerca de 12 km do Centro de Aruanã, onde ele tinha uma fazenda. O helicóptero não chegou a explodir, mas ficou totalmente destruído.
Além de Fernandão, também morreram no acidente Antônio de Pádua, o Bidó, que era primo do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), além de Edmilson de Sousa Lemes, cabo da PM e presidente da Câmara Municipal de Palmeiras de Goiás, Milton Ananias, coronel aposentado da Polícia Militar e quem pilotava a aeronave e Lindomar Mendes Vieira, funcionário da fazenda onde o grupo estava.
Segundo os bombeiros, ao chegarem ao local, apenas Fernandão ainda tinha sinais vitais. Ele foi levado em uma embarcação para um hospital de Aruanã, mas morreu no meio do caminho. "Fizemos a reanimação dele, mas, infelizmente, ele não resistiu. Sofreu múltiplas fraturas", disse.
Fonte: G1
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