Este novo sequestro aconteceu no sábado, numa comunidade de Garkin, no estado de Borno, onde as estudantes foram sequestradas em meados de abril.
"Segundo as informações disponíveis, homens armados levaram cerca de 20 mulheres e três rapazes que vigiavam o povoado", contou Alhaji Tar, membro de uma milícia de autodefesa local.
Os homens do lugarejo, segundo ele, estavam pastoreando quando o ataque aconteceu.
As informações divergem sobre o número de mulheres raptadas neste acampamento de nômades peuls, uma etnia majoritariamente muçulmana.
Uma fonte da Associação de Criadores de Gado afirmou, por sua parte, que foram 40 mulheres sequestradas.
Na região, são comuns os sequestros para pedir resgate, geralmente pagos com animais, mas os habitantes têm medo de comentar detalhes por temer represálias por parte dos grupos islamitas.
"Eles chegam, invadem casa por casa, obrigam as mulheres a sair e pedem por ela de 30 a 40 vacas por sua libertação", explicou.
Os habitantes pagam o resgate, mas não informam às autoridades.
Uma autoridade do governo de Borno, que pediu para não ser identificada, afirmou que não estava a par do sequestro de sábado, mas nega que tivesse conhecimento de outros incidentes anteriores.
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