A decisão ocorreu pouco mais de duas horas depois de o pedido de inclusão da petista ser protocolado na Justiça Federal do Paraná.
De acordo com o advogado Edson Ribeiro, defensor de Cerveró, foi o ex-diretor quem pediu para retirar Dilma da lista de testemunhas. “Ele me alertou que a presidente, como então integrante do Conselho de Administração da Petrobras, não deliberou sobre a aquisição do navio-sonda. Assim, não havia motivo para mantê-la entre as testemunhas. Ela não teria o que acrescentar”, disse.
No processo, Cerveró é acusado de receber propina para facilitar a compra de um navio-sonda que seria usado na perfuração de petróleo em águas profundas na África. O valor do contrato era US$ 586 milhões.
De acordo com o Ministério Público, houve pagamento de US$ 15 milhões em propina, em 2008, para Cerveró e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Segundo a denúncia, Cerveró atuou para fechar o negócio com o estaleiro Samsung Heavy.
O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli também foi arrolado como testemunha no processo e permanece na lista. No documento anexado aos autos ontem, o advogado de Cerveró listou oito testemunhas que deseja que sejam ouvidas nos autos. Além de Dilma e Gabrielli, foram listados o ex-presidente da Petrobras José Carlos de Lucca e o atual presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloy Fernández y Fernández, entre outros. Com a retirada de Dilma da lista, foi indicado um dos representantes de uma das empresas dos navios-sonda, Ishiro Inagaki, segundo Edson Ribeiro.
Responsabilidade
Nessa segunda-feira (26), foi desmarcado, pela segunda vez, o depoimento de Cerveró sobre a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, à Polícia Federal. A oitiva está prevista para amanhã. Nesse caso, Edson Ribeiro disse que o cliente será “contundente” ao responsabilizar Dilma pelos prejuízos causados pelo negócio, uma vez que ela era presidente do Conselho de Administração da petrolífera e deu voto favorável à compra na época do negócio, em 2006.
Delação
A defesa dos executivos da OAS pediu ontem ao juiz Sérgio Moro que anule o acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A alegação é que o juiz demorou demais para apresentar à defesa os termos do acordo. “Esse juízo manteve sob sua guarda pessoal, por mais de um mês, o documento que poderia servir à defesa dos acusados, enquanto o prazo para apresentação de respostas se esvaía, com os requerentes subjugados e sem possibilidade de defesa”, registra a petição, acrescentando que a delação é “imoral”, uma vez que Youssef já descumpriu outro acordo do tipo em outro processo.
Responsabilidade
Nessa segunda-feira (26), foi desmarcado, pela segunda vez, o depoimento de Cerveró sobre a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, à Polícia Federal. A oitiva está prevista para amanhã. Nesse caso, Edson Ribeiro disse que o cliente será “contundente” ao responsabilizar Dilma pelos prejuízos causados pelo negócio, uma vez que ela era presidente do Conselho de Administração da petrolífera e deu voto favorável à compra na época do negócio, em 2006.
Delação
A defesa dos executivos da OAS pediu ontem ao juiz Sérgio Moro que anule o acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A alegação é que o juiz demorou demais para apresentar à defesa os termos do acordo. “Esse juízo manteve sob sua guarda pessoal, por mais de um mês, o documento que poderia servir à defesa dos acusados, enquanto o prazo para apresentação de respostas se esvaía, com os requerentes subjugados e sem possibilidade de defesa”, registra a petição, acrescentando que a delação é “imoral”, uma vez que Youssef já descumpriu outro acordo do tipo em outro processo.
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