A revelação foi feita pela promotora que comanda a investigação, Vivian Fein. Segundo ela, o disparo foi feito de forma perpendicular e que Alberto Nisman morreu na hora, perto de meio-dia de domingo.
A Argentina vive um misto de espanto e dúvidas. A investigação sobre a morte do procurador pouco avançou. E a cada dia cresce a convicção de que foi um assassinato.
O governo tenta desqualificar o trabalho do procurador, que acusou a presidente Cristina Kirchner de um acordo com o Irã, para inocentar terroristas envolvidos no atentado.
À medida que aparecem as escutas envolvendo os mensageiros dos dois governos, a Casa Rosada tenta plantar dúvidas sobre o documento elaborado pelo procurador morto.
Segundo o governo, a denúncia contém erros primários e não deve ter sido escrita pelo experiente Alberto Nisman, afirmam alguns ministros.
A própria presidente Cristina Kirchner insinuou que Nisman foi usado por opositores do governo que plantaram a denúncia e depois o mataram.
A ex-mulher de Nisman, que é juíza, prestou depoimento ontem por mais de 8 horas. E pediu para ser a autora da ação no processo sobre a morte do procurador.
O mesmo pedido foi feito pela Associação de Procuradores, que também desconfia da investigação.
O jornalista Damián Pachter, que foi o primeiro a anunciar na internet a morte do procurador, deixou a Argentina. Neste sábado, foi divulgado que ele viajou com a roupa do corpo, na sexta-feira, dizendo que estava com os telefones grampeados e que temia por sua segurança.
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