Um dia depois do consumo da maconha ter sido
aprovado pelo Senado uruguaio, moradores de Santana
do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, demonstram
preocupação com a nova lei. Na cidade, onde uma praça e uma avenida dividem as
duas nações, o assunto repercutiu entre uruguaios e brasileiros, como mostra a
reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (veja o vídeo ao lado).
Em ambos os lados, alguns cidadãos se mostram
receosos com a possibilidade de o tráfico aumentar no Brasil e o risco de
mortes ocasionadas por entorpecentes crescer no Uruguai. “Absurdo”, e “será
pior” são algumas das definições que partem de uma parcela dos moradores que ainda
estranha a ousada medida.
“Esta é uma aposta de fazer algo diferente para ver
se desta maneira, regulando o mercado, possamos reduzir o narcotráfico”,
rebateu o deputado federal uruguaio Rubenson Silva.
Uma pesquisa realizada neste ano por uma empresa de
consultoria uruguaia aponta que 64% da população é contra a legalização da
maconha, 29% é a favor, e 7% não souberam opinar sobre o assunto. A lei ainda
precisa ser sancionada pelo presidente uruguaio, Pepe Mujica, e só deve entrar
em vigor em quatro meses. A previsão é de que a venda nas farmácias comece no
segundo semestre de 2014.
Apenas uruguaios ou pessoas naturalizadas no Uruguai
poderão consumir a erva. A lei prevê ainda um limite mensal por pessoa de 40g.
Um grama deverá custar cerca de U$1.
Com G1
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