Chaga a 18 o número de mortos vítimas das chuvas no Espirito Santo

Chaga a 18 o número de mortos vítimas das chuvas no Espirito Santo

O número de mortes causadas pelas fortes chuvas que atingem Espírito Santo há uma semana subiu para 18. Segundo último boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, duas vítimas foram localizadas em Baixo Guandu, uma em Barra de São Francisco, cinco em Colatina, uma em Domingos Martins, oito em Itaguaçu e uma em Nova Venécia. A Secretaria Nacional de Defesa Civil continua enviando alertas de risco de inundação e de novos deslizamentos de terra.

De acordo com a Defesa Civil, em algumas cidades, as famílias já estão retornando às suas casas. Cerca de 48.000 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas. Destas, 4.565 pessoas foram acolhidas em abrigos e 44.036 estão com familiares ou conhecidos. 

Até o momento, 50 municípios foram afetados pelas fortes chuvas. O governo do Estado decretou situação de emergência em todas as áreas afetadas pelos desastres naturais. As equipes de busca continuam procurando sobreviventes, mas enfrentam dificuldades para chegar a muitas localidades, algumas isoladas pela inundação, sem qualquer tipo de comunicação, água e energia. 

No início da tarde, a Defesa Civil informou que três pessoas morreram em um novo desabamento em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Uma quarta pessoa foi retirada com vida e equipes continuam à procura de outros sobreviventes.

MG - Em Minas Gerais, a Defesa Civil informou nesta quarta-feira que foi resgatado na cidade de Sardoá o corpo de Leandro de Souza Batista, de 7 anos, que estava desaparecido. O garoto morreu soterrado em decorrência do escorregamento de uma encosta. Conforme o boletim consolidado, desde outubro, 17 pessoas morreram em onze cidades mineiras. Assim, considerando essa contagem expandida de Minas Gerais, as chuvas recentes na região já deixaram aos menos 34 vítimas.

O leste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo, regiões cortadas pelo Rio Doce, são as principais áreas afetadas. Não chovia tanto na região desde 1979. Os municípios do Rio de Janeiro que fazem divisa com o Estado capixaba entraram em estado de alerta máximo e já têm famílias desalojadas e desabrigadas. 

(Com Estadão Conteúdo)



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