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Foto: (AFP, SAUL
LOEB)
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O presidente americano Barack Obama anunciou, nesta sexta-feira (17), mudanças na atuação da Agência Nacional de Segurança. Foi uma espécie de satisfação que ele deu ao mundo - sete meses depois do início das denúncias de abusos no monitoramento de computadores e de ligações telefônicas. Inclusive de líderes estrangeiros aliados dos Estados Unidos.
Em
junho do ano passado, o jornal britânico "The Guardian" revelou que a
Agência de Segurança Nacional bisbilhotava os telefonemas de milhões de
americanos.
Foi
o início de uma sucessão de denúncias. A NSA tinha acesso ao servidor central de nove empresas de
internet, como Google, Apple, Facebook e Skype, de onde extraia milhões de documentos de
internautas.
O
ex-prestador de serviços da NSA, Edward
Snowden, dizia que queria provocar um debate sobre o certo e o errado. A Casa Branca considerou Snowden um
traidor e ele buscou o asilo em Moscou.
Mais
denúncias: o Brasil também foi alvo das espionagens americanas, como mostrou o
jornal "O Globo" em julho. E, em setembro, o Fantástico revelou com
exclusividade que a própria presidente Dilma Rousseff e a Petrobras foram
espionadas.
Indignada,
a presidente Dilma Rousseff cancelou
a visita de estado que faria ao presidente Barack Obama em outubro do ano
passado.
Em
discurso duro na assembleia geral da ONU, Dilma afirmou que a espionagem fere o direito internacional e
a soberania dos países.
A
NSA grampeou pelo menos 35 líderes aliados, como a primeira-ministra alemã Angela Merkel, além de embaixadas, escritórios
da ONU e até cidadãos comuns da Alemanha e da França. A agência também acessava
milhões de mensagens de texto de celulares e 100 mil computadores mesmo não
conectados à internet.
Fonte: Jornal
Nacional
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