Agente impede entrada de bolachas com “recheio” de celular na cadeia pública de Juazeiro do Norte

Agente impede entrada de bolachas com “recheio” de celular na cadeia pública de Juazeiro do Norte

Uma agente da cadeia pública de Juazeiro do Norte não só descobriu como impediu a entrada naquela casa de detenção de dois pacotes de bolachas “recheados”. Em um deles foi introduzido um aparelho celular e, no outro, a bateria após um serviço bem artesanal provavelmente executado por parentes de Aldemir Galvão Ribeiro. Este encontra-se recolhido sob a acusação da prática de um crime de furto e o aparelho chegaria às suas mãos não fosse a atenta revista da agente.

O menor não escondeu a apreensão ao notar que a trama havia sido descoberta e o mesmo foi parar na Delegacia. Ele conduzia seis itens para Aldemir, incluindo material de higiene e suplementos alimentares como frutas e a bolacha “recheada”.  Na verdade, a base da alimentação na cadeia é garantida pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Justiça sendo café da manhã, almoço e janta. Entretanto, toda terça e quarta-feira os detentos recebem dos parentes alimentos para lanches e vestimentas.

O quadro funcional da Cadeia de Juazeiro é composto por seis agentes prisionais e, todo dia, dois deles cumprem plantões. Estes respondem pela vistoria minuciosa de tudo antes de ser repassada a quem de direito no interior do cárcere. No caso em tela, a agente desconfiou da embalagem com características de adulteração. Os pacotes apresentavam sinais de desmanche em relação ao original e o seu peso um tanto incompatível com o que seria apenas das bolachas.


Fonte: Miséria

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