A
presidente Dilma Rousseff vai inaugurar nesta segunda-feira, dia 27, a primeira
etapa do Porto de Mariel, a 45 quilômetros de Havana, capital de Cuba. O porto
é a grande aposta do país de regime comunista para mudar sua economia. Custou
US$ 957 milhões e, deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Da
quantia financiada pelo BNDES para a construção de Mariel, pelo
menos US$ 802 milhões serão gastos no Brasil na compra de bens e serviços
comprovadamente brasileiros, de acordo com informações do governo. Por causa
desse acordo, empresas brasileiras se dispuseram a participar do
empreendimento, mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens
fabricados no Brasil. Companhias italianas, espanholas e francesas também devem
se instalar no porto, que terá uma Zona de Desenvolvimento Especial, como na
China, com 265 quilômetros quadrados.
A
responsável pela obra é a empreiteira Odebrecht. Dilma desembarcou
neste domingo em Havana, onde foi recepcionada no aeroporto José Martí pelo
ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca.
Depois de inaugurar a primeira parte do Porto de Mariel, ela participará, na
terça-feira, 28, da abertura da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos
e Caribenhos (Celac).
O
encontro da Celac marca o retorno de Cuba aos organismos de integração
regional. Suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1962, o país
é anfitrião da cúpula, que vai reunir 33 chefes de Estado e de governo e tem como
tema a redução da pobreza e o combate às desigualdades regionais. A defesa da
paz, do multilateralismo e o desarmamento nuclear também estão na agenda da
cúpula.
Agência
o Estado
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