STF rejeita recursos de João Paulo Cunha e pede prisão de deputado

STF rejeita recursos de João Paulo Cunha e pede prisão de deputado


Mais um condenado no julgamento do mensalão deve se apresentar a qualquer momento à polícia. Na segunda-feira, o presidente do SFTF rejeitou os recursos de João Paulo Cunha, do PT, e ele vai ser mais um deputado preso.

Agora, o próximo passo: o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, vai expedir a ordem de prisão que será encaminhada à Polícia Federal. Segundo a assessoria do deputado, ele está em Brasília e deve se entregar ainda de manhã.

O ex-presidente da Câmara vai começar a cumprir a pena de 6 anos e 4 meses em regime semiaberto pelos crimes de peculato e corrupção passiva.

O presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, rejeitou os embargos infringentes apresentados por João Paulo Cunha, alegando que eles eram incabíveis e tinham o objetivo de adiar a execução das penas. Esse tipo de recurso só pode ser apresentado se o condenado tiver recebido pelo menos quatro votos pela absolvição, o que não ocorreu para os crimes de peculado e corrupção passiva.
João Paulo Cunha também foi condenado por lavagem de dinheiro, e nesse caso, como teve quatro votos favoráveis, terá direito a um novo julgamento.

A assessoria do ex-presidente da Câmara disse que João Paulo Cunha não pretende renunciar ao mandato. Os outros três deputados condenados no julgamento do mensalão - o ex-presidente do PT José Genoíno, Valdemar Costa Neto, do antigo PL, atual PR e Pedro Henry, do Partido Progressita, renunciaram para evitar a cassação dos mandatos.

O ministro Joaquim Barbosa ainda não decidiu sobre o pedido feito pelo operador do esquema do mensalão, Marcos Valério, que quer ser transferido do Distrito Federal para Minas Gerais.

O presidente do Supremo também tem que decidir se vai conceder prisão domiciliar ao delator do mensalão, Roberto Jefferson, do PTB, que ainda não foi preso.

Cinco condenados do mensalão terão 10 dias para pagar as multas impostas no julgamento, de quase R$ 10 milhões. Elas serão pagas pelo operador do esquema, Marcos Valério; o ex-deputado José Genoino; o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e os ex-sócios de Marcos Valério: Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.

Fonte: Bom Dia Brasil


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