Ao todo, serão beneficiados pela Conab 19 municípios. Sobral
receberá o maior volume do produto
O
Ceará receberá nesta semana uma nova remessa de milho da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Oriundo das cidades de Sinop, Sorriso, Vera e Ipiranga
do Norte, no Mato Grosso, as 14.246 toneladas do produto beneficiará 19
cidades: Brejo Santo, Canindé, Crateús, Icó, Iguatu, Itapipoca, Jaguaribe,
Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Maracanaú, Marco, Morada Nova,
Quixadá, Quixeramobim, Russas, Santa Quitéria, Senador Pompeu, Sobral e Tauá,
num total de 14.246 toneladas (t) enviadas ao Estado.
O
último leilão, ocorrido em 28 de janeiro, garantiu a contratação do transporte
de 56.611 t de milho em grãos para Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Espírito Santo, além do Ceará.
O
cronograma de embarque acompanha o fluxo de capacidade de desembarque nos
armazéns do destino, de acordo com a previsão da Conab. As maiores contemplados
no Ceará são os municípios de Sobral (1.846 t), Crateús, Icó, Iguatu, Juazeiro
do Norte, Maracanaú, Russas e Senador Pompeu, cada um com mil toneladas do
grão.
Embarque
De
acordo com a RG Log, divisão Agro uma das vencedoras do último leilão, o
embarque acontecerá a partir desta segunda (17), e a chegada do milho ao Ceará
deve acontecer a partir do próximo sábado (22). A carga vem a granel,
percorrendo uma distância de aproximadamente 3 mil quilômetros.
Os recebimentos
são de responsabilidade dos armazéns credenciados da Conab nas praças de
destino. No caso dos lotes vencidos pela RG Log, com 2.138,6 t, destinado a
Canindé, Sobral e Tauá, isso se refere a cerca de 50 embarques, com média de 8
a 10 embarques por dia dependendo da capacidade de despacho dos armazéns no
Mato Grosso. O transporte é feito em caminhões conjuntos de 37 (bitrens) ou 50
t (rodotrens), modelos Scania R440.
Para
Mário Rafael Rosseti, gestor de agronegócios e sustentabilidade da empresa, a
maior dificuldade numa operação desse tipo é a estrutura precária das estradas.
"A malha rodoviária e a falta de estruturas de apoio causa impacto no
transporte. Muitas vezes, temos dificuldade no Nordeste para abastecer com o
diesel S-10, não encontrando postos com condições de atender a frota nos
abastecimentos".
Diário do Nordeste
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