Dilma sai da zona de conforto para entrar na zona da morte

Mais significativa – e dramática – do que a queda de Dilma nas intenções de voto, constatada pela pesquisa CNT/MDA, é a diminuição da aprovação de seu governo.
Informa a Agência Estado:
Brasília – A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 36,4% em fevereiro para 32,9% em abril, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira, 29, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com o instituto MDA. A avaliação negativa, por sua vez, subiu de 24,8% em fevereiro para 30,6% dos entrevistados.
O levantamento também mediu a aprovação pessoal de Dilma, que também oscilou negativamente. Em fevereiro, 55% aprovavam o desempenho pessoal da presidente, número que passou para 47,9% dos entrevistados nesta edição. A desaprovação, por sua vez, subiu de 41% em fevereiro para 46,1% em abril.

Por que essa avaliação é dramática?
Porque, historicamente, nenhum governador conseguiu se reeleger quando sua administração é aprovada por menos de 32% dos votos.

Há tempo ainda para Dilma se recuperar. Mas se depender dela, de seu estapafúrdio ministro Guido Mantega e de seu ministério atabalhoado, esqueçam, não há chance.
Seu futuro e, principalmente, do PT estão nas mãos de João Santana, seu 40º ministro, embora informal, e de Lula. O primeiro é marqueteiro, o segundo dispensa apresentação.
Nenhum é milagreiro.

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