Os produtos derivados desse bovino não ingressaram na cadeia de alimentação humana ou animal e o material de risco foi incinerado. Por precaução, todos os animais contemporâneos ao caso provável foram identificados individualmente e interditados.
O bovino analisado foi enviado para abate no dia 19 de março de 2014, em virtude de problemas reprodutivos ocasionados pela idade avançada e sem sintomas de distúrbios neurológicos. Durante a inspeção ante mortem, o fiscal federal agropecuário responsável pela fiscalização no frigorífico observou que havia um animal caído, ou seja, em “decúbito forçado”. Com esse quadro, o animal não foi considerado apto ao abate de rotina, sendo direcionado ao abate de emergência e submetido à colheita de amostras para o teste de EEB.
O resultado final dos exames realizados em laboratório nacional agropecuário detectou a marcação priônica. Conforme os protocolos brasileiros, foram deflagradas atividades imediatas no sentido de realizar investigação epidemiológica a campo e providências para o envio da amostra ao laboratório de referência internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, para confirmação da suspeita.
O sistema de defesa sanitária animal brasileiro relacionado à EEB já está consolidado há décadas e permitiu ao Brasil ser classificado como país com risco insignificante para a doença perante a OIE. Essa classificação é a melhor que existe no mundo. Todas as informações sobre o caso já foram repassadas pessoalmente por representantes do Mapa à OIE, que enalteceu a transparência e competência brasileira, colocando inclusive sua estrutura à disposição, assim como seus laboratórios de referência.
A notificação oficial e novas informações sobre o caso acontecerão quando sair o resultado final da avaliação do laboratório da OIE, na próxima semana.
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