Cinco
postos de combustíveis foram alvo da ação de assaltantes, em Fortaleza, nos
últimos sete dias. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados
do Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), os acusados agem sempre durante a
madrugada e com uso de violência.
Conforme
o assessor econômico do Sindipostos, Antônio José, a quadrilha é formada por,
pelo menos, quatro homens. Eles chegam aos locais em um carro popular, rendem
os funcionários e arrombam o cofre. Um dos suspeitos amarra o frentista ou
vigia enquanto os outros roubam o dinheiro. Essas ações vêm ocorrendo desde o
último dia 26 e duram cerca de três horas.
Os
estabelecimentos assaltados estão localizados na Avenida 13 de Maio, na Praia
do Futuro, no Centro de Messejana, na Estrada do Fio e na Aldeota. Segundo o
Sindicato, foi registrado Boletim de Ocorrência em cada uma das ações nas respectivas
delegacias dos bairros.
Novidade
De
acordo com Antônio José, os assaltos da última semana configuram uma nova
modalidade, já que só existiam registros de assaltos a mão armada ou roubos aos
próprios frentistas. "Já houve roubo aos caixas eletrônicos localizados
nos postos, mas assaltos aos cofres das unidades é novidade", revela.
Segundo
o Sindicato, os postos de combustíveis da Capital registram uma média de quatro
assaltos por semana. Na segunda-feira, especificamente, Antônio José revela
que, em média, duas unidades são roubadas em virtude da quantia guardada
oriunda da venda do fim de semana. O assessor também estima que cerca de 250
postos são assaltados durante o ano.
Ocorrências
Procurada
pela Redação Web do Diário do Nordeste, a Assessoria de Comunicação da
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou que a
Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) registrou ocorrências
a postos de combustíveis na última semana, mas não pode confirmar se são os
mesmos casos.
Com
relação aos registros anuais de roubo a postos de combustíveis, a SSPDS
afirmou, entretanto, que as estatísticas de assaltos foram unificadas e só
existe o quantitativo dos roubos, sem especificar as vítimas.
Nayana Siebra/DN
Redação web
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