O
Penapolense surpreendeu o São Paulo nas quartas de final. O Ituano eliminou o
Palmeiras na semi. E, quem acreditou que o pequeno pararia de aprontar contra o
grande na decisão do Paulistão de 2014, enganou-se. Neste domingo, em duelo no
Pacaembu, o Santos foi surpreendido na primeira final e perdeu por 1 a 0 para o
Ituano, que garantiu a vitória com gol de Cristian ainda no primeiro tempo. O
Peixe desperdiçou um penâlti com Cícero.
No
duelo de volta, a finalíssima, o Santos terá de vencer por diferença mínima
para levar a decisão para os pênaltis, e por dois ou mais gols de diferença
para sagrar-se campeão. Já a equipe de Itu joga pelo empate para conquistar o
estadual após 12 anos - em 2002, o Ituano venceu o Paulistão que não teve
participação dos grandes, que disputaram o Torneio Rio-São Paulo na ocasião (o
São Paulo foi o campeão do Supercampeonato Paulista em quadrangular posterior).
Neste
domingo, o Ituano mostrou boa postura desde o início do jogo e não sentiu a
pressão da decisão. Até a metade do primeiro tempo, o Santos só havia chegado
duas vezes, sem perigo, com chutes de longe de Leandro Damião e Thiago Ribeiro.
O Rubro-Negro fazia boa marcação, tocava bem a bola e chegava com perigo.
Aos
20 minutos, em bela trama, a equipe do interior abriu o placar. Esquerdinha
recebeu da lateral direita e, com um toque de calcanhar genial, enganou os
zagueiros rivais e deixou Cristian na cara de Aranha. O camisa 10 esperou a bola
quicar e soltou a bomba para fazer 1 a 0.
O
Peixe, embalado pelo grito de "Santos, o time da virada" das
arquibancadas, foi para cima. Aos 33 minutos, David Braz recebeu cruzamento na
área e desviou a bola. Josa encostou a mão e o árbitro Rodrigo Guarizo do
Amaral marcou pênalti. Cícero, que poderia igualar Alan Kardec, Luis Fabiano e
Léo Costa na artilharia do Paulistão, todos com 9 gols, cobrou por cima e
decepcionou os santistas presentes no estádio.
Oswaldo
de Oliveira não fez nenhuma alteração na volta para o intervalo, e sua equipe
pouco mudou de atitude. A primeira chance clara criada foi justamente do
Ituano, que poderia ter ampliado o placar. A zaga santista fez linha burra e
Rafael Silva saiu na cara de Aranha. O atacante tinha Esquerdinha ao seu lado,
praticamente sem goleiro, mas olhou para o chão e chutou para o gol. Aranha
defendeu e o companheiro de Silva ficou desesperado.
Desta
vez, a estrela de Oswaldo e dos reservas do Peixe não brilharam. Rildo e
Stéfano Yuri, que entraram e foram decisivos na semifinal contra o Penapolense,
ganharam chance no segundo tempo, mas não puderam fazer para derrota ser
evitada.
O
Santos, time de melhor campanha da primeira fase, com o maior número de
vitórias, maior saldo de gols e de goleadas incontáveis na competição, agora
vai precisar vencer no duelo de volta. Caso contrário, nada terá sido
suficiente.
Terra
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