De acordo com as regras da Federação Internacional de Basquete, as jogadoras do Catar teriam de remover seus véus para jogar contra a Mongólia.
No entanto, as jogadoras se recusaram, dizendo que isso viola suas crenças religiosas e que elas querem enviar uma mensagem para a federação que administra o esporte de que essa proibição é injusta.
“Temos que nos posicionar”, disse Ahlam Salem M. Al-Mana, do Catar. “Estamos aqui para pressionar a associação internacional e dizer que todas as equipes muçulmanas estão prontas para competir em qualquer competição."
“Nós sabíamos sobre a proibição ao hijab, mas temos que estar aqui. Temos que mostrar a todos que estamos prontas para jogar, mas a Associação Internacional não está pronta."
Um porta-voz para os Jogos Asiáticos de Incheon disse à Reuters que os organizadores não tiveram alternativa a não ser declarar desistência, porque “a regra que as jogadoras quebraram é a regra 4.4.2 da Federação Internacional de Basquete, que trata de uniformes e o que os jogadores podem usar”.
O uso de hijabs tornou-se um tópico quente no esporte nos últimos anos, com atletas muçulmanas queixando-se de discriminação. Grupos de direitos humanos e as Nações Unidas uniram forças na pressão para que os órgãos esportivos suspendam a proibição.
Agencias Reuters
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