Mulher agride criança com autismo, câmera de elevador grava tudo

Mulher agride criança com autismo, câmera de elevador grava tudo

Um menino de nove anos foi espancado dentro do elevador do prédio onde ele mora por uma vizinha. Toda a agressão foi gravada pela câmera de segurança do elevador. Amanda Gyori, de 25 anos, foi indiciada por lesão corporal dolosa, quando há intenção.»

As imagens mostram o garoto com uma chave na mão direita. Ele faz um gesto brusco e em seguida dá um chute. Amanda vai para cima dele e ele se abaixa. Ela fala alguma coisa e sai. Em seguida, o menino se levanta, vai para a porta do elevador e dá mais um chute. Nesse momento, a mulher avança e dá quatro tapas na cabeça do garoto. Ela ainda volta e dá dois chutes na barriga da criança e um soco na cabeça.

O menino ligou para a mãe e contou o que aconteceu. “Mãe, uma moradora me bateu, mãe uma moradora me socou muito. Ela muito mau. Ela só gosta da filha ela, ela não gosta de mim”, relata a mãe do garoto agredido Andréa de Paula Nunes.


Testemunhas contaram para a mãe que Amanda Gyori começou a agredir o menino bem antes, do lado de fora do elevador. “Ela já começou a agressão verbal, com nomes pejorativos. Posteriormente ela prosseguiu com ele até o elevador. Segundo as testemunhas, ela chutava muito as pernas dele, chuva muito a mala dele até seguir no elevador, onde constam as imagens”, diz a mãe.

Amanda confessou na delegacia que agrediu o menino. Ela disse que ‘ficou cega’ depois que ‘ele bateu a mala da escola na filha dela, que tem quatro anos’. a mulher confirmou ainda que levou o menino a força para o elevador.

“Que quando ela põe a criança no elevador, a criança teria deferido um chute na porta e a porta pegou na mão dela, prensando a mão na parede. Aí ela entrou no elevador e bateu na criança”, fala o delegado Antonio Carlos Corsi Sobrinho.

O laudo do Instituto Médico Legal apontou que o menino sofreu lesões leves no rosto e no peito. Amanda Gyori foi indiciada por lesão corporal dolosa. A pena vai de um mês a um ano de detenção.

O psiquiatra da Unifesp Marcelo Feijó de Melo comentou o caso. “É uma cena não só chocante, como muito grave. Uma agressão desse tipo pode desencadear uma série de problemas. Isso pode desenvolver um medo muito grande, um pavor na criança”. Assista o video abaixo:

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