As imagens mostram o garoto com uma chave na mão direita. Ele faz um gesto brusco e em seguida dá um chute. Amanda vai para cima dele e ele se abaixa. Ela fala alguma coisa e sai. Em seguida, o menino se levanta, vai para a porta do elevador e dá mais um chute. Nesse momento, a mulher avança e dá quatro tapas na cabeça do garoto. Ela ainda volta e dá dois chutes na barriga da criança e um soco na cabeça.
O menino ligou para a mãe e contou o que aconteceu. “Mãe, uma moradora me bateu, mãe uma moradora me socou muito. Ela muito mau. Ela só gosta da filha ela, ela não gosta de mim”, relata a mãe do garoto agredido Andréa de Paula Nunes.
Testemunhas contaram para a mãe que Amanda Gyori começou a agredir o menino bem antes, do lado de fora do elevador. “Ela já começou a agressão verbal, com nomes pejorativos. Posteriormente ela prosseguiu com ele até o elevador. Segundo as testemunhas, ela chutava muito as pernas dele, chuva muito a mala dele até seguir no elevador, onde constam as imagens”, diz a mãe.
Amanda confessou na delegacia que agrediu o menino. Ela disse que ‘ficou cega’ depois que ‘ele bateu a mala da escola na filha dela, que tem quatro anos’. a mulher confirmou ainda que levou o menino a força para o elevador.
“Que quando ela põe a criança no elevador, a criança teria deferido um chute na porta e a porta pegou na mão dela, prensando a mão na parede. Aí ela entrou no elevador e bateu na criança”, fala o delegado Antonio Carlos Corsi Sobrinho.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou que o menino sofreu lesões leves no rosto e no peito. Amanda Gyori foi indiciada por lesão corporal dolosa. A pena vai de um mês a um ano de detenção.
O psiquiatra da Unifesp Marcelo Feijó de Melo comentou o caso. “É uma cena não só chocante, como muito grave. Uma agressão desse tipo pode desencadear uma série de problemas. Isso pode desenvolver um medo muito grande, um pavor na criança”. Assista o video abaixo:
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