Presidente Dilma veta correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5%

Presidente Dilma veta correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5%

Em um intervalo de menos de cinco horas, o Governo Federal adotou uma série de medidas para equilibrar as contas e cumprir a meta de economia para 2015.

A mais recente, assinada na segunda-feira (19) à noite, foi publicada no Diário Oficial desta terça. A presidente Dilma Rousseff vetou a correção da tabela do Imposto de renda. Na prática, mais pessoas passam a pagar o imposto.

Roberto já dava como certo: em 2015, ia escapar da mordida do leão. É que em dezembro, o Congresso aprovou uma lei que corrigiu a tabela do Imposto de Renda em 6,5%, a inflação estimada para 2014. Quem, como Roberto, ganha até R$ 1.903,98 ficaria livre de pagar o imposto.

“Imagine se eu não tivesse que pagar, o tanto que ia sobrar para mim, para os meus filhos, que eu tenho quatro filhos, já seria uma coisa a mais para os meus filhos”, conta Roberto.

A presidente Dilma Rousseff vetou a correção. Alegou que o governo deixaria de arrecadar R$ 7 bilhões. Assim, o assalariado que recebe mais de R$ 1.787,77 tem que pagar imposto de renda.

Um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal mostra que a defasagem da tabela do Imposto de Renda acumulada desde 1996 é de mais de 64%. Ano após ano, mais contribuintes entraram na lista de quem paga Imposto de Renda ou passaram a recolher mais imposto.

“A não correção da tabela do imposto de renda é uma das maiores injustiças tributárias que nós temos hoje no nosso país. A população tem sido cada vez mais chamada a suportar o peso do Estado brasileiro e isso se dá de uma forma bem clara na questão da tabela do Imposto de Renda”, afirma o presidente do Sindifisco Claudio Damasceno.

O governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória corrigindo a tabela em 4,5%, este índice, sempre abaixo da inflação, vem sendo adotado nos últimos quatro anos.

“Acho que o governo tem que trabalhar isso com muita responsabilidade. O reajuste de 4,5% é o que nós podemos fazer neste momento”, diz o ministro da Secretaria de Relações Institucionais Pepe Vargas. Por G1

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