Com CPI da Petrobras, oposição quer arrastar Planalto para centro da crise

Com CPI da Petrobras, oposição quer arrastar Planalto para centro da crise

Esta semana será de definições no Congresso. Deputados e senadores se reúnem com a missão de definir as presidências das comissões e debater as pautas de votações nas duas Casas.

Em um ano no qual as expectativas estarão voltadas para os desdobramentos da Operação Lava-Jato e a provável implicação de deputados e senadores no esquema de desvios da maior estatal brasileira, o mistério é saber como serão os trabalhos da CPI da Petrobras, cuja instalação ocorre na quinta-feira (26/02), na Câmara. Enquanto o governo fará de tudo para que as investigações não deem em nada — como na comissão parlamentar de inquérito criada e encerrada no ano passado —, a oposição prepara a artilharia para arrastar o Planalto cada vez mais ao epicentro da crise.

Esta semana será de definições no Congresso. Deputados e senadores se reúnem com a missão de definir as presidências das comissões e debater as pautas de votações nas duas Casas. Um dos principais impasses que se arrasta desde o ano passado é o Orçamento de 2015. Para apreciá-lo, será preciso analisar primeiro os quatro vetos presidenciais que obstruem a pauta do Congresso.

A definição das comissões na Câmara está prevista para quinta-feira, quando líderes pretendem indicar os nomes dos partidos para as presidências das 22 comissões permanentes. O bloco liderado pelo PMDB, com 14 partidos, terá direito às três primeiras escolhas e a nove presidências, seguido pelo bloco do PT, com sete comissões. Essa escolha é baseada na proporcionalidade dos blocos formados na posse pelos 28 partidos que têm representação na Câmara. Os maiores presidem mais colegiados.

Com informações do Correio Braziliense/Via Cearáagora

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