Relator da reforma política é acusado de compra de voto

Relator da reforma política é acusado de compra de voto

O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), escolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser o relator da reforma política é acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de votos, segundo reportagem deste domingo da Folha de S. Paulo. O órgão pede à Justiça a aplicação de multa e a cassação do mandato do deputado.

A polícia e o Ministério Público apreenderam R$ 8.600, uma arma, munição e material de campanha de Castro e de outros dois candidatos aliados durante uma operação de busca e apreensão realizada na casa do ex-prefeito de Conceição do Canindé Anderson Júnior (PMDB), no dia do primeiro turno das eleições de 2014.

Júnior, que também é médico, atendia gratuitamente a população em sua casa, onde eram distribuídos santinhos de Marcelo Castro. Segundo o Ministério Público, as consultas, que aconteciam no dia dia do pleito, "serviam de instrumento de captação de votos", informou a publicação.

Soma-se a essas acusações contra Castro uma ação do Ministério Público relativa a supostas irregularidades na prestação de contas de sua campanha.*Jornal do Brasil

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