Governo teme tamanho das manifestações pelo País

Governo teme tamanho das manifestações pelo País

Na véspera dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff marcadas para este domingo, o PT está na expectativa sobre o tamanho das manifestações que acontecerão no País. Os atos podem ser representativos quanto o tamanho do estrago que as medidas amargas tomadas pelo governo na área econômica causaram a popularidade do Governo. 

O governo simpatizantes tentam minimizar a importância dos atos e não admitem a queda de popularidade da presidente Dilma, Eles afirmam que as manifestações são puxadas por uma “elite branca” insatisfeita com o governo popular.

O Governo, no entanto, teme que simpatizantes saiam as ruas neste domingo e entrem em confronto com os opositores. Nas manifestações de sexta-feira, em 21 estados e no Distrito Federal, os atos pro-governo conseguiram reunir pouco mais de 33 mil pessoas, segundo os números oficiais. Bem menos que o esperado.

A torcida é que o movimento desse domingo fracasse. O movimento “Vem pra Rua” que conta com apoio dos partidos de oposição, apesar dos líderes do movimento afirmarem que ele é apartidário espera no entanto reunir mais de um milhão de pessoas.

Para tanto, o “Vem Pra Rua” contou nesta semana com chamadas de artistas e celebridades para os atos. Há previsão da realização de eventos com a participação de brasileiros em diversas partes do mundo. Estão previstas concentrações em Boston, Miami e Orlando nos Estados Unidos; Londres; Sidney (Austrália); Vancouver (Canadá); Zurique (Suiça) e Assunção (Paraguai). Os atos estão sendo convocados pelas redes sociais.

O presidente do PT, Rui Falcão disse que após esse domingo de protestos, o partido deverá se reunir para analisar a conjuntura e defendeu a reforma política e a democratização dos meios de comunicação. “O Governo muda e o PT muda”, observou.

Já outras lideranças petistas, como o ministro das comunicações, Ricardo Berzoini, admite as falhas do governo, principalmente com quanto a comunicação com a sociedade. Tanto o governo, como entre alguns aliados dizem aceitar a manifestação contrária, mas criticam o que chamam de golpismo, que seria o incentivo a campanha pelo impeachment da presidente.*Via cearágora

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