Em comunicado divulgado ontem, o governo do Estado informou que os policiais do Batalhão de Choque da PM e da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora), presentes na ocorrência, já estão respondendo a um Inquérito Policial Militar.
"Eles foram afastados do policiamento nas ruas e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico", dizia a nota.
Eduardo foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça quando estava na porta de casa na tarde de quinta-feira. A possibilidade de um policial ter sido o autor do disparo causou revolta entre os moradores, que organizaram protestos ao longo do dia.
Na tarde de ontem, em um dos principais acessos ao Alemão, na Estrada do Itararé, a PM chegou a lançar bombas de gás lacrimogêneo na direção de um grupo que tentou interromper o tráfego de veículos no local.
A ofensiva policial dispersou os manifestantes que buscaram abrigo nas ruas e vielas da região.
Também na tarde de ontem, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) instalaram barricadas em diversos pontos do Complexo do Alemão. O objetivo foi proteger os contêineres usados como base para as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) com tonéis de concreto, de aproximadamente 200 quilos.
A Sexta-feira Santa foi um dia de perplexidade para os parentes das vítimas da série de confrontos que deixou quatro mortos no Complexo do Alemão, em 24 horas.
Pela manhã, a doméstica Terezinha Maria de Jesus, 40, lidava com a dor da perda de um filho somada à indignação pelas circunstâncias de sua morte. "Foi a polícia que matou o meu filho. Não houve tiroteio. É uma mentira que teve confronto", disse Terezinha.
Ela cogita deixar o Alemão. "Quero justiça e depois vou embora para minha terra (o Piauí). Não quero ficar nesse lugar maldito, vou sair daqui", disse a doméstica, que deseja sepultar o corpo de seu filho no Piauí. | FOLHAPRESS
"Eles foram afastados do policiamento nas ruas e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico", dizia a nota.
Eduardo foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça quando estava na porta de casa na tarde de quinta-feira. A possibilidade de um policial ter sido o autor do disparo causou revolta entre os moradores, que organizaram protestos ao longo do dia.
Na tarde de ontem, em um dos principais acessos ao Alemão, na Estrada do Itararé, a PM chegou a lançar bombas de gás lacrimogêneo na direção de um grupo que tentou interromper o tráfego de veículos no local.
A ofensiva policial dispersou os manifestantes que buscaram abrigo nas ruas e vielas da região.
Também na tarde de ontem, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) instalaram barricadas em diversos pontos do Complexo do Alemão. O objetivo foi proteger os contêineres usados como base para as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) com tonéis de concreto, de aproximadamente 200 quilos.
A Sexta-feira Santa foi um dia de perplexidade para os parentes das vítimas da série de confrontos que deixou quatro mortos no Complexo do Alemão, em 24 horas.
Pela manhã, a doméstica Terezinha Maria de Jesus, 40, lidava com a dor da perda de um filho somada à indignação pelas circunstâncias de sua morte. "Foi a polícia que matou o meu filho. Não houve tiroteio. É uma mentira que teve confronto", disse Terezinha.
Ela cogita deixar o Alemão. "Quero justiça e depois vou embora para minha terra (o Piauí). Não quero ficar nesse lugar maldito, vou sair daqui", disse a doméstica, que deseja sepultar o corpo de seu filho no Piauí. | FOLHAPRESS
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