O presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspendeu a sessão por três vezes até conseguir chegar a um acordo para votar os textos.A Medida Provisória (MP) 665, que altera as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso, teve seu texto-base aprovado pelo plenário, ressalvadas emendas e destaques que ainda serão votados. Foram 252 votos a favor, 227 contra e uma abstenção.
Pelo acordo que possibilitou a aprovação da MP, ainda devem ser votados nominalmente dois destaques que visam a alterar o texto da medida. Os outros destaques e emendas devem ser votados nesta quinta-feira (7).
Encaminharam voto favorável à aprovação da MP 665 os líderes do bloco formado pelo PMDB e outros partidos, do PT, do PSD, do PR, do PCdoB, do PROS e do PRB, além da liderança do governo. Encaminharam contra a aprovação da medida provisória os líderes do PSDB, do DEM, do SD, do PDT, do PPS e do PSOL e o líder da minoria. O único partido da base governista que encaminhou voto contra a MP foi o PDT. O PV liberou sua bancada para votar de acordo com a convicção de cada um.
O momento mais tenso da sessão levou a bancada feminina a levantar as mãos e gritar palavras de ordem em solidariedade à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vítima de palavras grosseiras por parte do deputado Alberto Fraga (DEM-DF).
“A violência contra a mulher não é o Brasil que eu quero ver”, gritaram várias deputadas. Muita gente pediu para que a sessão fosse encerrada e a votação, adiada. “Estamos perdendo o controle. Vamos adiar essa sessão em nome do bom senso da casa”, pediu o deputado Veneziano do Rêgo (PMDB-PB).
A confusão envolvendo Jandira Feghali e Alberto Fraga começou quando a deputada foi apaziguar um início de discussão entre os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Roberto Freire (PPS-SP). Jandira reclamou que Freire a empurrou com força quando se aproximou e disse que iria entrar com uma reclamação junto ao Conselho de Ética contra ele. Em seguida, Alberto Fraga, que estava próximo, pegou o microfone, virou-se e disse para a líder que “a mulher que participa da política como homem e fala como homem, também tem que apanhar como homem”.
A declaração provocou reações revoltadas em todo o plenário. O líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), defendeu Jandira, lamentou o ocorrido e afirmou que era preciso acalmar os ânimos. O deputado Roberto Freire pediu desculpas e disse que foi mal interpretado. “Em 40 anos de vida parlamentar jamais cometi qualquer atitude de agressão.”
Encaminharam voto favorável à aprovação da MP 665 os líderes do bloco formado pelo PMDB e outros partidos, do PT, do PSD, do PR, do PCdoB, do PROS e do PRB, além da liderança do governo. Encaminharam contra a aprovação da medida provisória os líderes do PSDB, do DEM, do SD, do PDT, do PPS e do PSOL e o líder da minoria. O único partido da base governista que encaminhou voto contra a MP foi o PDT. O PV liberou sua bancada para votar de acordo com a convicção de cada um.
O momento mais tenso da sessão levou a bancada feminina a levantar as mãos e gritar palavras de ordem em solidariedade à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vítima de palavras grosseiras por parte do deputado Alberto Fraga (DEM-DF).
“A violência contra a mulher não é o Brasil que eu quero ver”, gritaram várias deputadas. Muita gente pediu para que a sessão fosse encerrada e a votação, adiada. “Estamos perdendo o controle. Vamos adiar essa sessão em nome do bom senso da casa”, pediu o deputado Veneziano do Rêgo (PMDB-PB).
A confusão envolvendo Jandira Feghali e Alberto Fraga começou quando a deputada foi apaziguar um início de discussão entre os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Roberto Freire (PPS-SP). Jandira reclamou que Freire a empurrou com força quando se aproximou e disse que iria entrar com uma reclamação junto ao Conselho de Ética contra ele. Em seguida, Alberto Fraga, que estava próximo, pegou o microfone, virou-se e disse para a líder que “a mulher que participa da política como homem e fala como homem, também tem que apanhar como homem”.
A declaração provocou reações revoltadas em todo o plenário. O líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), defendeu Jandira, lamentou o ocorrido e afirmou que era preciso acalmar os ânimos. O deputado Roberto Freire pediu desculpas e disse que foi mal interpretado. “Em 40 anos de vida parlamentar jamais cometi qualquer atitude de agressão.”
Mas as queixas em relação ao deputado Alberto Fraga continuaram. “Ameaças não são aceitas aqui. O senhor Fraga pode ter a fama que tiver no Distrito Federal, mas não temos medo do senhor”, argumentou o deputado Glauber Braga (PSB-RJ), em alusão ao fato de Fraga, ex-delegado, integrar a chamada bancada da bala e possuir bom trânsito entre os policiais do DF.
“Quem sabe da minha fama são as pessoas do Distrito Federal porque me elegeram o deputado mais votado das últimas eleições e não vou questionar isso aqui. Minha fama é de estar sempre presente das pessoas que precisam. Mas o que eu quero dizer é que sou um homem e não um moleque”, rebateu Fraga, minimizando os 32 anos do deputado Glauber Braga.
Cédulas jogadas
O tumulto que envolveu Jandira Feghali e Alberto Fraga foi o segundo mais conturbado do dia. Por volta das 19h, o presidente Eduardo Cunha suspendeu a sessão pela primeira vez depois que manifestantes que estavam nas galerias jogaram em cima dos parlamentares cédulas falsas de dólar com os rostos da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari.
As cédulas fora atiradas por pessoas ligadas à Força Sindical, central que tem como presidente licenciado o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que na festa do no último 1º de Maio, promovido pela central em São Paulo, não fez menção ao Projeto de Lei 4.330, da terceirização, que ajudou a aprovar de maneira enfática na Câmara.
Cunha determinou o esvaziamento das galerias para somente depois retomar a votação, que deverá entrar pela madrugada. Parlamentares do PSB, DEM, PSDB, Psol e PPS tentaram obstruir a votação com requerimento de emendas e recursos diversos, posteriormente rejeitados.*Por Rede Brasil
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