De acordo com a pesquisa, no Rio Grande do Norte são 8.926 PMs, dos quais 8.717 homens e apenas 209 mulheres, o que representa 2,34% do total do efetivo. A coleta das informações foi realizada entre julho de 2014 e março de 2015, por meio de entrevista presencial.Na Polícia Militar, há apenas quatro meses, a soldado Karen Ingrid de Sousa dos Reis, de 21 anos, atua na Polícia Ambiental do Ceará. “Acho que se houvesse uma maior participação feminina, a PM atuaria com um outro olhar, pois a mulher é mais detalhista, mais organizada”, acredita.
Ingrid conta que nunca foi discriminada na corporação. “Sempre fui muito respeitada como profissional e nunca senti nenhuma discriminação por parte dos meus companheiros homens. É claro que em uma abordagem onde há a necessidade de bater de frente com um homem, eles tomam a iniciativa, até porque eles usam equipamentos mais pesados que os meus”.
Por outro lado, Ingrid acredita que ainda existe um certo preconceito da população quanto a atuação das policiais do sexo feminino. “Muita gente ainda duvida da nossa capacidade de atuação, como se nós não fôssemos capazes de realizar as ações que os homens realizam. É claro que temos certas limitações, por causa diferença na estrutura física, mas nós somos tão capazes quanto eles”.
Mais mulheres
A pesquisa do IBGE mostra, ainda, que na outra ponta, os estados do Amapá, Roraima e Bahia têm percentual de mulheres nas corporações superior à média do Brasil. Enquanto que em nível nacional, as mulheres representam 9,83% do total de homens, no Amapá o percentual chega a 20, 37%. Em Roraima e Bahia, o percentual de mulheres na Polícia Militar é um pouco menor: 14,55% e 13,93%, respectivamente.*Com G1
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