“Bandido bom é bandido morto”. A máxima que é dita entre parte da tropa está de acordo com o que defende Coronel Gondim. “Tolerância zero à bandidagem. Não tem outro segredo”, defendeu o policial, em entrevista ao programa Gente na TV, da TV Jangadeiro/SBT.
Coronel Gondim esteve no comando do COE de 1979 a 1982. Um banner no seu escritório expõe mais sobre sua linha de pensamento: “A missão de perdoar bandido pertence a Deus. Nossa missão é promover o encontro”.
Com o atual estado em que está a segurança pública no Ceará, em que Fortaleza é apontada como 12ª cidade mais violenta do mundo e a 1ª do Brasil, o coronel acredita que nenhum secretário vai conseguir fazer nada. “Há o descaso das autoridades, a falência do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. Está tudo falido“, lamenta.
Ele também acredita que a Polícia Militar se tornou uma instituição burocrática. “De 2007 para cá, houve uma grande regressão dentro da PM. Acabou aquela vontade de ser polícia. Simplesmente temos funcionários públicos”, ressalta. “Para reconstruir o estado de direito, vamos pegar pesado, senão a bandidagem toma conta“.
Durante o período em que esteve à frente do COE, por quatro anos, o coronel relembra que somente dois policiais foram mortos. “Agora é tristeza. Quando o corneteiro toca, o silêncio cala no coração da gente. O vagabundo perdeu o medo e o respeito pela polícia. Tá na hora de virar o jogo”, finaliza.
Confira a entrevista completa:
Ao se identificar seu comentário terá mais relevância.
EmoticonEmoticon