A reportagem diz que de acordo com a ministra da Saúde belga, Maggie de Block, 11 pessoas morreram na explosão no aeroporto e mais de 80 ficaram feridas. Já na estação Maelbeek, foram ao menos 20 mortos e 106 feridos.
O porta-voz dos bombeiros, Pierre Meys, disse que 11 pessoas morreram no aeroporto. Já a autoridade de trânsito da cidade disse que 15 pessoas morreram no metrô.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, confirmou que uma das explosões no aeroporto foi causada por um ataque suicida. Ele classificou a ação como "violenta e covarde" e disse que foi um "momento trágico na história do país". As duas primeiras explosões aconteceram por volta das 8 horas no aeroporto de Zaventem.
A terceira ocorreu cerca de uma hora depois na estação de metrô de Maelbeek, perto das instituições da União Europeia. O aeroporto, o metrô e todo o sistema de transportes da cidade (incluindo ônibus e VLTs) estão parados. Os trens da Eurostar de Bruxelas para Londres também foram suspensos.Segundo a emissora estatal, o palácio real teve de ser evacuado. A família real belga disse em um comunicado que estava "abalada com o odioso ataque".
A polícia está fazendo buscas em casas de suspeitos em Bruxelas. Segundo a agência de notícias Belga, houve tiros e gritos em árabe antes das explosões no aeroporto.
A mídia belga afirma que uma das explosões no aeroporto foi causada por um ataque suicida e a outra bomba estava dentro de um pacote. Também há relatos de que uma das explosões teria ocorrido perto da área de check-in da American Airlines, mas isso não foi confirmado.
A emissora belga RTBF citou uma testemunha dizendo que havia pessoas feridas e inconscientes no saguão do aeroporto, perto do hotel Sheraton. Imagens publicadas em redes sociais mostram fumaça saindo de um dos terminais do aeroporto. Os trens que vão para o local foram suspensos.
A França anunciou que vai empregar 1600 agentes para reforçar a segurança nas fronteiras após as explosões em Bruxelas. Os policiais irão para aeroportos, estações de trens e postos de fronteiras.
Segundo a polícia francesa, os ataques de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas, foram em grande parte planejados em Bruxelas, por pessoas ligadas ao grupo autodenominado "Estado Islâmico".
Após a prisão de Abdeslam, que seria o principal responsável pelos ataques, o ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Didier Reynders, disse que a descoberta de armas indicava que cúmplices dele poderiam realizar novos ataques.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques. Mas apoiadores do Estado Islâmico elogiaram a ação nas redes sociais e parecem acreditar que o grupo é responsável por ela.
Alguns estão usando, em árabe, a hashtag #BruxelasEmFogo para elogiar os eventos. Os apoiadores do EI usaram hashtags semelhantes para comemorar os ataques de Paris.
Se o Estado Islâmico de fato for o responsável pelos ataques, é provável que só assumam a responsabilidade depois que a ação for concluída, ou seja, quando não houver mais ataques planejados ou quando todos os que atuaram neles tiverem fugido (ou morrido), como foi feito em outras ocasiões.
Resumo
As explosões no aeroporto ocorreram com alguns poucos minutos de intervalo, e ambas na área de check-in.
Cerca de 30 minutos depois uma terceira explosão atingiu a estação de metro Maelbeek, perto dos edifícios da UE.
O procurador federal belga disse que uma das explosões do aeroporto foi um ataque suicida.
O aeroporto de Bruxelas vai ficar fechado até 06:00 de quarta-feira (23) e a Eurostar suspendeu seus serviços de e para a estação de Bruxelas.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que haviam "muitos mortos e muitos feridos" nas três explosões.
Maggie De Block, o ministra da Saúde belga, confirmou que 14 pessoas morreram e 81 ficaram feridas nas explosões aeroporto.
A autoridade do metro belga, STIB-MIVB, disse que 20 morreram e 55 ficaram feridas na Maelbeek, dez destes gravemente.
O governo belga colocou o país em alerta máximo após as explosões. Bruxelas está fechada.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, descreveu o ataque como "um dia negro para a Bélgica". "O que temia, aconteceu", disse ele, acrescentando que as autoridades estão preocupadas com a possibilidade de mais ataques.
David Cameron solicitou uma reunião de emergência ao comitê do governo do Reino Unido. Assim como Cameron, outros líderes mundiais expressaram seu choque e ofereceram suporte via Twitter.Obama e Hillary Clinton também já enviaram mensagens de apoio.
A Comissão Europeia bloqueou seu pessoal. Kristalina Georgieva, vice-presidente da comissão de orçamento e recursos humanos, disse para a equipe a ficar em casa.
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