A Polícia investiga se a arma estaria sendo alugada para outros crimes ou se teria sido usada nos últimos ataques a delegacias ( FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL )
A verdadeira utilidade do fuzil AK-47 apreendido, na noite da última segunda-feira (25), durante uma operação da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) está sendo investigada. A Polícia não descarta as possibilidades de que a arma não fosse utilizada pelo homem preso em flagrante em posse dela, mas que ele alugasse o armamento de guerra para a prática de outros crimes, ou ainda que tenha sido usada nos últimos ataques ocorridos contra delegacias.
A arma calibre 7.62 estava escondida em uma residência, no bairro Parque São José. O suposto dono da casa e do fuzil, que é estoquista em uma empresa de cosméticos, foi preso.
A verdadeira utilidade do fuzil AK-47 apreendido, na noite da última segunda-feira (25), durante uma operação da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) está sendo investigada. A Polícia não descarta as possibilidades de que a arma não fosse utilizada pelo homem preso em flagrante em posse dela, mas que ele alugasse o armamento de guerra para a prática de outros crimes, ou ainda que tenha sido usada nos últimos ataques ocorridos contra delegacias.
A arma calibre 7.62 estava escondida em uma residência, no bairro Parque São José. O suposto dono da casa e do fuzil, que é estoquista em uma empresa de cosméticos, foi preso.
Denúncia
Conforme o delegado, uma denúncia anônima deu conta que uma pessoa com mandado de prisão em aberto estava com o fuzil e os policiais foram checar. "Ele não tinha nenhum mandado em aberto, mas a arma estava lá. Não especificou o motivo para querer se proteger, mas isto vai ser parte das investigações", afirmou o delegado.
Luiz Roberto da Conceição Batista Filho confessa ter comprado o fuzil, de fabricação americana, na Feira da Parangaba, por R$ 800. Além do fuzil foram encontrados no local mais de 30 projéteis não deflagrados. Luiz Filho, que não tinha passagens anteriores pela Polícia, foi autuado por receptação e porte ilegal de arma de fogo.
"Essa história da Feira da Parangaba é recorrente já. É como se fosse o jeito deles de se livrar, de não incriminar outras pessoas. Estão sendo averiguadas as possibilidades de que fosse alugada para a prática de outros crimes ou até que possa ter sido utilizada nesses últimos ataques contra delegacias", afirmou.
O delegado revelou que o suspeito declarou que não faz parte de nenhuma organização criminosa, mas isto também está sendo apurado. "Muitas coisas ainda estão sendo vistas, inclusive a procedência da arma que ele diz ter comprado por R$ 800 e custa cerca de 50 mil, mesmo no mercado negro", explicou o delegado Gustavo Pernambuco.
DN
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