Carro onde jovens estavam foi alvo de dezenas de disparos
As famílias dos cinco jovens mortos na chacina de Costa Barros se reúnem em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28), às 11h, para cobrar justiça depois de um ano da tragédia.
No dia 28 de novembro do ano passado, cinco jovens morreram após terem o carro alvejado por policiais do Batalhão de Irajá (41º BPM), quando voltavam do Parque de Madureira, zona norte. Entre as vítimas, estavam dois menores de idade.Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos, Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16 anos, e Roberto de Souza Penha, de 16 anos, tiveram os corpos atingidos, ao todo, por 30 disparos, segundo o IML (Instituto Médico Legal).
Em agosto deste ano, os policiais militares acusados do crime voltaram a ser presos após ganharem a liberdade em junho, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu habeas corpus aos quatros agentes.
O juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal, determinou a prisão preventiva (ao menos até o final do julgamento) do cabo Fábio Pizza, do sargento Márcio Darcy e dos policiais Antônio Carlos Gonçalves e Thiago Resende a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os quatro PMs foram acusados pelo MPRJ por cinco homicídios qualificados, duas tentativa de homicídios qualificados, fraude processual modificando a cena do crime e posse de arma com numeração adulterada.
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