O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), negou, nesta quinta-feira (17), que esteja faltando comida em sua
residência oficial em Brasília. Por meio de nota, o senador informou que a
licitação para compras de alimentos, que foi suspensa há duas semanas com
suspeitas de irregularidades, não afetou o abastecimento de sua casa.
Nesta quinta, reportagem de O Globo informou
que a suspensão da licitação superfaturada estava “obrigando Renan, a mulher
Verônica Calheiros e os dois filhos a comer fora ou na casa de amigos desde o
início da semana”.
No entanto, na nota o Senado afirma que a informação não procede e que uma nova licitação já está prevista para ocorrer.
No entanto, na nota o Senado afirma que a informação não procede e que uma nova licitação já está prevista para ocorrer.
Relembre
O Senado Federal suspendeu, no início do mês
de outubro, uma licitação para compra de alimentos e material de limpeza que
abasteceria a residência oficial de Renan Calheiros. O pregão previa um gasto
de R$ 98 mil com compras para durar seis meses, com um gasto mensal estimado de
R$ 16,3 mil.
O edital de licitação previa 1,7 toneladas de
carnes, peixes e aves, que seriam consumidas em seis meses, uma média
aproximada de 10 kg por dia. Na lista ainda constavam verduras, frutas,
laticínios, enlatados, temperos e itens para churrasco, como carvão.
A lista de alimentos e materiais de limpeza
tinha 270 produtos. Na residência oficial moram, além de Renan, a mulher e dois
filhos.
Na lista de carnes bovina, por exemplo, havia
50 kg de picanha, ao custo total de R$ 1.975. Só de filé mignon, estavam
previstos 100 kg, com o custo de R$ 4.050. Ainda havia a previsão de
fornecimento de 70 kg de costela bovina, ao valor total de R$ 1.150, entre
outros itens.
Na ocasião, o diretor-geral do Senado, Helder
Rebouças, informou que a compra seria reavaliada, em atendimento à "racionalização
administrativa” adotada pela Casa para cortar gastos.
Leia a íntegra da nota do Senado:
"NOTA
O Presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), esclarece que não procede a informação de falta de alimentos na
residência oficial.
Há duas semanas o Senado Federal suspendeu o
processo licitatório destinado a adquirir suprimentos para residência oficial
após constatar impropriedades em preços e quantidade de produtos.
Uma nova licitação já está prevista para
ocorrer.
Assessoria de Imprensa do Senado
Federal"
R7
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