Foram
divulgadas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio do ano passado, mas o
resultado não foi muito animador não. O rendimento dos alunos caiu em quase
todas as matérias, e foi pior ainda nas redações. Tantos os alunos da rede
pública quanto os das escolas particulares tiraram notas mais baixas que as do
ano passado.
O
Ministério da Educação criou um novo sistema para as escolas que agora podem
comparar o desempenho de cada aluno com as notas de todo o país.
A
partir desta terça-feira (26), o aluno que fez o Enem no ano passado vai poder
ver todas as notas, detalhadas,e compará-las com a média do país. Mais fácil
para identificar quais matérias precisa melhorar. Escolas também terão acesso.
“A
escola vai ter uma boa análise. Vai ter a média geral, mas essa média esconde
muita coisa. Ela precisa ter o desempenho de cada aluno. Ela vai saber
exatamente como distribuir a nota de cada aluno, para fazer uma boa avaliação
pedagógica, que é o que nos interessa”, afirmou o ministro Aloizio Mercadante.
De
um modo geral o desempenho dos alunos em 2012 foi pior que em 2011. As notas
das redações foram as que mais caíram, principalmente a dos alunos de escolas
particulares. A média passou de 612 para 602 em uma escala que vai de zero a
mil.
Queda
também nas notas dos estudantes de escolas públicas estaduais e municipais. Só
os alunos das públicas federais tiveram um aumento, mas muito pequeno. A média
da redação deles passou de 612 para 613.
Em
linguagens - português e língua estrangeira - a média de todas as escolas caiu.
Notas mais baixas também na prova de matemática das escolas particulares, que
passou de 625 para 615. Já os estudantes das escolas públicas melhoraram.
O
governo diz que tem a meta de melhorar o conhecimento dos alunos. A forma:
aumentando a formação dos professores. A partir de fevereiro quem dá aula na
rede pública estadual poderá fazer curso de formação continuada.
Serão
3 horas por semana de capacitação dentro da própria escola que trabalha. Não
será obrigatório. Quem fizer, vai receber uma bolsa de R$ 200 por mês. O
governo admite que é pouco, mas argumenta que é mais de 10% do piso nacional do
professor, que hoje é de R$ 1,560 mil.
Fonte
Rede Globo
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