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Dois policiais militares que estão sub judice subiram, por volta das
3h da manhã, na torre da TV Assembleia, no bairro Dionísio Torres, para
protestar por um encontro com o governador Cid
Gomes. Os policiais afirmam que passaram por treinamento, trabalharam nas ruas
por 2 anos sem recebersalários
e, em julho de 2012, foram afastados das funções da corporação pelo Governo.
O
Governo, por outro lado, afirma que os candidatos foram afastados por decisão
judicial e não cumprem alguns
dosrequisitos necessários para
a aprovação no concurso, como nota mínima das provas objetivas, exames físicos
e psicológicos e investigação social.
Em entrevista ao Diário do Nordeste em dezembro de 2012, o militar
Pedro Jorge Moura declarou que, após a aprovação no concurso, os PMs
conseguiram, através de liminar,
participar dos cursos de formação profissionais e trabalhar pelos 2 anos que
exerceram a atividade. Entretanto, em 2012, a liminar foi derrubada pelo
Governo do Estado. "Trabalhamos e ainda não recebemos nada. Queremos nossa reintegração, assim como nossa
nomeação e posse", afirmou o oficial.
Conforme Pedro Queiroz, 632 militares que ficaram
entre os classificáveis no concurso público realizado em 2008, tiveram, ainda,
seu direito preterido após a realização de um novo concurso em 2010. "Desde 2008 eles buscam ingressar
nos quadros da Polícia Militar, mas não foram ainda incorporados porque
entraram na Justiça com o intuito de garantir suas vagas".
Os policiais se queixam, ainda, que não podem ter
outro emprego, já que estão vinculados à PM, mas também não recebem o salário
de oficiais.
De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE),
essa é uma questão de justiça e que só poderá ser resolvida na esfera judicial.
Por Diário do Nordeste
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