Em
uma sessão cheia, o plenário da Câmara dos Deputados cassou o mandato
parlamentar de Natan Donadon (sem partido-RO). Por 467 a favor, nenhum voto
contra e apenas uma abstenção (do peemedebista Asdrubal Bentes, do Pará, já
condenado em processo de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal), Donadon perdeu o
mandato por quebra de decoro parlamentar em votação aberta.
Donadon
surpreendeu os colegas ao comparecer à sessão da noite ontem. Ele chegou sem
algemas, com a roupa branca do presídio e trocou por um terno, gravata e broche
de deputado. Nesta segunda votação, ele desistiu de discursar e deixou o
pronunciamento da defesa aos cuidados de seu advogado, Michel Saliba. Aos
jornalistas, Donadon alegou que estava sendo injustiçado, que foi transformado
em bode expiatório e que não poderia ser julgado mais uma vez pelos seus pares.
Ele deixou o plenário antes do término da votação.
Durante a sessão, os líderes partidários se revezaram na tribuna defendendo sua cassação e alegando constrangimento da Casa em manter um “deputado presidiário” entre seus quadros. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que os deputados "cumpriram com o seu dever" ao decidirem pela cassação do agora ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO). "Não foi uma noite prazerosa, foi constrangedora", disse. "E esta Casa cumpriu com o seu dever honrando a primeira votação com o voto aberto na perda de mandato parlamentar", acrescentou.
As bancadas foram orientadas a votar pela perda do mandato de Donadon. Em agosto passado, Donadon conseguiu se livrar da cassação ao fazer um discurso que comoveu seus colegas. Na ocasião, a votação foi secreta. Neste novo processo, ele era acusado de denegrir a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e por ter votado na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Ontem, foi a primeira votação aberta de cassação.
Cassado, deputado aponta “injustiça”
Antes da votação que decidiu pela cassação, o ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO) disse que seria vítima de uma injustiçado e que foi absolvido em processo de cassação anterior. Para ele, que haveria motivo para ser julgado pela segunda vez. Natan Donadon ressaltou que, pelo resultado da votação anterior, ele poderia “estar legislando normalmente”.
Cercado por jornalistas, antes de entra no plenário da Câmara para acompanhar a sessão na qual seria julgado pela segunda vez por quebra de decoro, Donadon afirmou que foi escolhido como “um bode expiatório” e ainda criticou o fato de estar sendo julgado em voto aberto desta vez. “Iniciou-se em voto secreto e hoje é pelo aberto.
Durante a sessão, os líderes partidários se revezaram na tribuna defendendo sua cassação e alegando constrangimento da Casa em manter um “deputado presidiário” entre seus quadros. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que os deputados "cumpriram com o seu dever" ao decidirem pela cassação do agora ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO). "Não foi uma noite prazerosa, foi constrangedora", disse. "E esta Casa cumpriu com o seu dever honrando a primeira votação com o voto aberto na perda de mandato parlamentar", acrescentou.
As bancadas foram orientadas a votar pela perda do mandato de Donadon. Em agosto passado, Donadon conseguiu se livrar da cassação ao fazer um discurso que comoveu seus colegas. Na ocasião, a votação foi secreta. Neste novo processo, ele era acusado de denegrir a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e por ter votado na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Ontem, foi a primeira votação aberta de cassação.
Cassado, deputado aponta “injustiça”
Antes da votação que decidiu pela cassação, o ex-deputado Natan Donadon (sem partido-RO) disse que seria vítima de uma injustiçado e que foi absolvido em processo de cassação anterior. Para ele, que haveria motivo para ser julgado pela segunda vez. Natan Donadon ressaltou que, pelo resultado da votação anterior, ele poderia “estar legislando normalmente”.
Cercado por jornalistas, antes de entra no plenário da Câmara para acompanhar a sessão na qual seria julgado pela segunda vez por quebra de decoro, Donadon afirmou que foi escolhido como “um bode expiatório” e ainda criticou o fato de estar sendo julgado em voto aberto desta vez. “Iniciou-se em voto secreto e hoje é pelo aberto.
Simplesmente para massacrar a minha pessoa e a minha
família”, declarou. O ex-deputado reafirmou a inocência. “Essa convicção me fez
vir”, disse. A votação de ontem foi a primeira de uma cassação depois da
aprovação da emenda constitucional que introduziu o voto aberto para decidir
sobre cassação de mandato.
Tribuna Norte
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