Campos defende fim dos 'cargos vitalícios' na Justiça

Campos defende fim dos 'cargos vitalícios' na Justiça

Depois de Aécio Neves, o candidato socialista ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, esteve nesta terça na bancada do Jornal Nacional, da TV Globo, para ser entrevistado ao vivo por William Bonner e Patrícia Poeta.

Ao final de uma série de questões sobre o fato de ter apoiado a indicação de parentes para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco, estado que governou, Campos defendeu acabar com cargos vitalícios na Justiça. Ele se disse favorável a processos de escolha “de caráter mais impessoal”.

“Eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora, que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca. O que é feito nos institutos de pesquisa: juntar pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios. 

Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisas que existem em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais, garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.”

O candidato disse que não vê problema no empenho que fez para ajudar a mãe dele, a ex-deputada Ana Arraes, a se tornar ministra do TCU – o tribunal julga contas do governo federal. Ele também foi questionado sobre a indicação de um primo dele e outro de sua mulher para trabalhar no TCE-PE.

Os candidatos à Presidência da República que ocupam as quatro primeiras posições nas pesquisas de intenção de voto concederão nesta semana entrevistas de 15 minutos cada um ao JN. Na segunda (12), o entrevistado foi Aécio Neves (PSDB); nesta quarta (13), será Dilma Rousseff (PT); e, na quinta (14), Pastor Everaldo (PSC). A ordem das entrevistas foi definida por sorteio, com a presença de representantes dos partidos. Foram escolhidos para as entrevista os candidatos com pontuação igual ou superior a 3% nas mais recentes pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha.


Com informações do G1.

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