Combate ao crack reduz nº de mortes violentas em 27% em Fortaleza

Combate ao crack reduz nº de mortes violentas em 27% em Fortaleza

O número de mortes violentas (homicídios, latrocínio e morte em consequência de agressão) reduziu em 27,8% nos bairros de Fortaleza onde há atuação do programa "Crack, É Possível Vencer", de acordo com informações do Governo do Estados divulgadas nesta quinta-feira (26). O programa começou em 2014 nos bairros Vicente Pinzón, Genibaú e Conjunto São Miguel, dividido entre o Alagadiço Novo e Messejana.

A maior queda foi registrada nos bairros Alagadiço Novo e Messejana, com redução de 81% e 35%, respectivamente. No Alagadiço Novo a diminuição foi de 21 para quatro crimes, enquanto que na Messejana foi de 55 para 36 em apenas um ano.No Genibaú, as ocorrências reduziram 25% em 2014, passando de 57 para 43. Todos os números foram comparados a 2013. A comunidade está situada na Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2). Já o Vicente Pinzón, pertencente à AIS 3, a queda foi de 2%, de 50 para 49.


Sob os eixos de prevenção, cuidado e autoridade, o “Crack, é Possível Vencer” funciona em uma parceria entre a União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza e se utiliza de ferramentas tecnológicas e de acompanhamento policial para inibir ações criminosas, além de prestar assistência aos moradores. As bases do Programa estão situadas em pontos de Fortaleza considerados críticos.

Redução em fevereiro

O Ceará apresentou redução de 13,5% no número de crimes violentos letais no mês de fevereiro, passando de 386 em 2013 para 334, no ano passado. Esse tipo de crime engloba homicídio, lesão corporal, seguida de morte e latrocínio. Em Fortaleza, esses mesmos crimes tiveram queda de 29,8%, e na Região Metropolitana (RMF), de 20%.

Outra região que apresentou redução no número de homicídios, foi o interior norte, que também inclui o litoral: 12,1%. No interior sul, que engloba a região do Cariri, o Sertão Central e o interior oeste, houve aumento de 38,5% no número de homicídios. “Logo que identificamos esse aumento na região deslocamos equipes de policiais para o interior sul. Na região são muito comuns crimes de vingança e pistolagem, mas não podemos esquecer da violência ligada ao tráfico de drogas”, explica o secretário Delci Teixeira.*Por G1

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