Os laços do esquema de corrupção que tem como principal foco a Petrobras chegaram, também, a outras áreas do Governo Federal. O doleiro Alberto Youssef, delator na Operação Lava Jato, revelou em sua delação premiada, que o esquema de arrecadação de propina do PP atuou também no Ministério da Saúde e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegando a render comissionamentos sobre uma transação envolvendo o medicamento Viagra.
Segundo o doleiro, o ‘’ PP possuía cargos importantes no Ministério da Saúde e na Anvisa, tendo recebido comissionamentos junto a laboratórios’’. O doleiro revelou que o esquema foi revelado pelo então deputado José Janene (PP-PR) – morto em 2010.
Youssef disse, ao prestar depoimento, que o laboratório Pfizer era um dos envolvidos, “sendo a operação ligada ao medicamento Viagra” – lançado no fim da década de 90. Composto de citrato de sildenafila, o Viagra é usado no tratamento da disfunção eréctil no homem. O fármaco também é usado como medicamento para hipertensão pulmonar – nesse caso, a Lava Jato já investigava a atuação, em 2014 do doleiro, no Ministério, via laboratório Labogen.
A recordação sobre o caso do Viagra, segundo o doleiro, era “em especial por conta de Janene ter recebido amostras grátis desse medicamento e distribuído a amigos em tom de brincadeira”. Segundo ele, isso ocorreu entre 2002 e 2003. O doleiro declarou que recebeu “valores das mãos de Janene, acreditando que isso tenha ocorrido por quatro ou cinco vezes, totalizando cerca de R$ 1,5 milhão”.
A Anvisa diz que não foi questionada pelas autoridades competentes sobre as supostas denúncias contidas no Termo de Colaboração e fará qualquer esclarecimento necessário no momento em que for acionada.
A Pfizer diz desconhece o teor das denúncias nega qualquer envolvimento em atividades ilícitas ou antiéticas que pudessem beneficiar Viagra ou qualquer produto da empresa, “bem como repudia condutas desta natureza”.*Cearáagora
Segundo o doleiro, o ‘’ PP possuía cargos importantes no Ministério da Saúde e na Anvisa, tendo recebido comissionamentos junto a laboratórios’’. O doleiro revelou que o esquema foi revelado pelo então deputado José Janene (PP-PR) – morto em 2010.
Youssef disse, ao prestar depoimento, que o laboratório Pfizer era um dos envolvidos, “sendo a operação ligada ao medicamento Viagra” – lançado no fim da década de 90. Composto de citrato de sildenafila, o Viagra é usado no tratamento da disfunção eréctil no homem. O fármaco também é usado como medicamento para hipertensão pulmonar – nesse caso, a Lava Jato já investigava a atuação, em 2014 do doleiro, no Ministério, via laboratório Labogen.
A recordação sobre o caso do Viagra, segundo o doleiro, era “em especial por conta de Janene ter recebido amostras grátis desse medicamento e distribuído a amigos em tom de brincadeira”. Segundo ele, isso ocorreu entre 2002 e 2003. O doleiro declarou que recebeu “valores das mãos de Janene, acreditando que isso tenha ocorrido por quatro ou cinco vezes, totalizando cerca de R$ 1,5 milhão”.
A Anvisa diz que não foi questionada pelas autoridades competentes sobre as supostas denúncias contidas no Termo de Colaboração e fará qualquer esclarecimento necessário no momento em que for acionada.
A Pfizer diz desconhece o teor das denúncias nega qualquer envolvimento em atividades ilícitas ou antiéticas que pudessem beneficiar Viagra ou qualquer produto da empresa, “bem como repudia condutas desta natureza”.*Cearáagora
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